#OngCorrentedoBEM #EscolaCooperativa
Será realizada uma passeata em Presidente Venceslau, para Divulgação de uma rara doença de pele, a EPIDERMÓLISE BOLHOSA todos poderão participar serão muito bem vindos, vamos divulgar, vamos compartilhar...
Saída em Frente a Escola Cooperativa Sábado as 9:00 da manhã do dia 22 Outubro de 2016.
UM por Todos! Todos Por UM.
sexta-feira, 7 de outubro de 2016
domingo, 21 de agosto de 2016
quarta-feira, 17 de agosto de 2016
MANGUEIRAS
Histórico
Os primeiros bombeiros de que se tem notícia foram os chineses e, posteriormente, de uma forma mais organizada, os romanos.
Eles criaram as primeiras brigadas de incêndio com grupos de legionários e escravos. Estabeleceram o primeiro código de prevenção, instituindo a obrigatoriedade da construção de cisternas e obrigando sua construção defronte as casas.
A mangueira propriamente dita nasceu séculos depois, com o fruto da necessidade de se transportar água para o local do incêndio. As primeiras mangueiras utilizadas eram feitas de couro e costuradas com grampos de latão, sendo extremamente duras e pesadas e, conseqüentemente, de difícil manuseio.
Em 1811, na Inglaterra, foram fabricadas as primeiras mangueiras de tecido, sendo sua impermeabilização obtida pelo inchamento das fibras que aumentavam de volume ao serem molhadas, apresentando enormes problemas de vazamento e perda de pressão dinâmica.
Em 1868, J.B. Forsyth patenteou um processo de impermeabilização, através da introdução de um tubo de borracha dentro da mangueira de tecido.
Em 1960, as fibras sintéticas começaram gradativamente a substituir as fibras naturais, trazendo, com isso, inúmeras vantagens. Definição
Mangueira de incêndio é o duto flexível utilizado para transportar água da fonte de suprimento ao lugar onde deva ser aplicada. Em razão de sua finalidade, a mangueira deve ser flexível, resistir à pressão interna e ser, tanto quanto possível, leve e durável.
Composição
A mangueira de incêndio é o conjunto formado por um tubo interno revestido com reforço têxtil e com uma junta de união em cada extremidade para possibilitar o seu acoplamento.
Tubo Interno: deve ser de borracha, plástico ou outro material flexível.
Reforço Têxtil: deve ser fabricado com fios sintéticos. O urdume deve ser entrelaçado com a trama.
Tipos de Mangueiras
As mangueiras de incêndio, no Brasil, são classificadas oficialmente de acordo com a NBR-11861/98. São classificadas em cinco tipos, de acordo com o material de que são fabricadas e o emprego a que se destinam.
Tipo 1 - Destina-se a edifícios de ocupação residencial.
Mangueira de capa simples tecida em fio de poliéster e tubo interno de borracha sintética, leve, compacta e resistente à deterioração por bolor e fungos.
Pressão máxima de trabalho = 10 Kgf/cm²
• Pressão de prova = 21 Kgf/cm²
• Pressão de ruptura = 35 Kgf/cm²
• Resistência à abrasão = 150 ciclos
• Diâmetro nominal (DN) = 38 mm (1½“)
Tipo 2 - Destina-se a edifícios comerciais e industriais ou Corpo de Bombeiros.
Mangueira de capa simples, tecida em poliéster e tubo interno de borracha sintética. Resistente, robusta e flexível, é adequada tanto para áreas internas como externas, sendo própria tanto para áreas industriais como para serviços pesados.
• Pressão máxima de trabalho = 14 Kgf/cm²
• Pressão de prova = 28 Kgf/cm²
• Pressão de ruptura = 55 Kgf/cm²
• Resistência à abrasão = 380 ciclos
Diâmetro nominal = 38 mm (1½”) ou 63 mm (2½”)
Tipo 3 - Destina-se às áreas navais e industriais ou Corpo de Bombeiros, em que é desejável uma maior resistência á abrasão.
Mangueira com duas capas tecidas em fio de poliéster e tubo interno de borracha sintética. Resistência extra, própria para uso naval.
• Pressão máxima de Trabalho = 15 Kgf/cm²
• Pressão de prova = 30 Kgf/cm²
• Pressão de ruptura = 60 Kgf/cm²
• Resistência à abrasão = 500 ciclos
Diâmetro nominal = 38 mm (1½”) ou 63 mm (2½”)
Tipo 4 - Destina-se à área industrial, na qual é desejável uma maior resistência à abrasão.
Mangueira com capas simples tecidas em fio de poliéster com revestimento externo em composto especial de uretano e tubo interno de borracha sintética. Versátil como as mangueiras tipo 2, com grande resistência ao desgaste, indicada para ambientes industriais internos ou externos e Corpo de Bombeiros.
• Pressão máxima de Trabalho = 14 Kgf/cm²
• Pressão de prova = 28 Kgf/cm²
• Pressão de ruptura = 55 Kgf/cm²
• Resistência à abrasão = 500 ciclos
Diâmetro nominal = 38 mm (1½”) ou 63 mm (2½”)
Tipo 5 – Destina-se às áreas industriais ou Corpo de Bombeiros, em que é desejável uma maior resistência à abrasão e a superfícies quentes.
Mangueira com reforço têxtil, tecido em fio sintético de alta tenacidade com revestimento externo e tubo interno em borracha nitrílica. Maior resistência a perfurações, cortes e produtos químicos. Alta resistência à abrasão e superfícies quentes
• Pressão máxima de Trabalho = 14 Kgf/cm²
• Pressão de prova = 28 Kgf/cm²
• Pressão de ruptura = 45 Kgf/cm²
• Resistência à abrasão = 700 ciclos
Diâmetro nominal =38 mm (1½”) ou 63 mm (2½”)
Outra classificação de mangueiras empregadas no combate a incêndio é quanto ao seu diâmetro nominal.
Nas atividades de combate a incêndios são, normalmente, empregadas mangueiras de 38 mm (1½”) , 63 mm (2½”) , 75 mm (3”) e 100 mm (4”). (Figura 2.6)
As de 75 mm e 100 mm destinam-se ao emprego em linhas adutoras. Em que pese mangueiras destes diâmetros servirem melhor para o transporte de grandes vazões de água, o mais comum na Corporação é o emprego das mangueiras de 63 mm para esta função. As de 38 mm normalmente são utilizadas em linhas diretas, de ataque e de proteção. As de 63 mm são normalmente utilizadas em linhas adutoras, podendo também ser empregadas em linhas diretas e de ataque quando maiores vazões forem desejáveis.
Cuidados com mangueiras Inspeção e manutenção
Toda mangueira, quando em uso (em prontidão para combate a incêndio), deve ser inspecionada a cada três meses e ensaiada hidrostaticamente a cada doze meses, conforme a norma NBR 12779. Estes serviços devem ser realizados por profissional ou empresa especializada. O ensaio hidrostático em mangueira de incêndio deve ser executado utilizando-se equipamento apropriado,não devendo ser efetuado o ensaio por meio da expedição de bomba da viatura, hidrante ou ar comprimido, a fim de evitar acidente. Cuidados com as mangueiras Das mangueiras depende não só o sucesso no combate ao fogo como também a segurança dos homens que guarnecem os esguichos. Essa razão é suficiente para que se dispense a esse equipamento cuidadoso trato, antes, durante e depois do uso. Esses cuidados tem como objetivo mantê-las em perfeitas condições de uso, além de obter, desse custoso material, o maior tempo de utilização possível.
Antes do uso
As mangueiras novas devem ser retiradas das embalagens fornecidas pelo fabricante e armazenadas em local arejado, livre de mofo e umidade, protegido da incidência direta de raios solares.
Os lances acondicionados em viatura ou abrigo, onde permanecem muito tempo sem manuseio, devem ser periodicamente substituídos ou recondicionados, de modo a evitar a formação de quebras, no ponto de dobra, que diminui sensivelmente a resistência do forro interno e da capa protetora, comprometendo a confiabilidade desejada do material. O forro, quando de borracha, deve ser conservado com talco, e as uniões lubrificadas com talco ou grafite, devendo-se evitar o uso de óleo ou graxa.
Durante o uso
As mangueiras não devem ser arrastadas sobre o piso, bordas cortantes de muro, caixilhos, etc, nem devem ficar em contato com o fogo, óleos, gasolina, ácidos ou outras substâncias que possam atacá-las. As superfícies aquecidas danificam as lonas das mangueiras de fibra sintética.
A pressão interna pode romper as mangueiras sujeitas a dobras ou golpes de aríete, sendo que golpes de aríete são causados pelo fechamento abrupto dos esguichos e válvulas. A elevação dos lances em linha vertical faz recair o peso da água e das mangueiras suspensas sobre as que estão no solo; esse inconveniente pode ser contornado pelo uso de suporte para mangueiras e válvulas de retenção. Igualmente não é permitida a passagem de veículos sobre as mangueiras, estejam elas cheias ou vazias, devendo-se usar, quando necessário, “passagem de nível”. Batidas e quedas que causem choques mecânicos e arrastamento das uniões provocam amassamentos e deformações que impedem o perfeito acoplamento das mangueiras, tornando-as fora de condições de uso.
Depois do uso
Ao serem recolhidas após o uso, devem sofrer rigorosa inspeção visual quanto ao estado da lona e das uniões. Após, as mangueiras aprovadas deverão ser lavadas cuidadosamente com água pura, e, se necessário, com sabão neutro. Escovas de fibras longas e macias podem ser usadas para remover as sujeiras e os resíduos do sabão empregado. Após enxaguos sucessivos, a mangueira deverá ser posta para secar em suporte adequado, à sombra, de onde só deverá ser retirada após completamente seca. O uso de estufa para secagem deve obedecer às especificações do fabricante; todavia, a mangueira deve ser antes suspensa por no mínimo 08 (oito) dias para completa drenagem da água acumulada na parte interna. Completamente secas, deverão ser armazenadas com os cuidados já descritos, devendo-se identificar individualmente as mangueiras e manter registros históricos de sua vida útil.
Acondicionamento
As mangueiras podem ser acondicionadas de diversas maneiras, conforme a utilização mais provável que delas se deva prever. As formas mais usuais para mangueiras empregadas nos veículos de bombeiros são:
• Ziguezague deitada (1° processo);
• Ziguezague em pé (2° processo);
• Aduchada (3° processo);
• Duplo espiral com alça (4° processo)
• Espiral (para armazenagem em almoxarifado)
Ziguezague em pé
A mangueira é colocada em pé, e é estendida ao longo do estrado ou convés da viatura, ficando com a união para traz em relação ao veículo. Ao atingir a antepara dianteira do compartimento, voltará para traz, retornando ao atingir o limite trazeiro do estrado, e assim sucessivamente. Deve-se, entretanto, tomar o cuidado de fazer com que as uniões permaneçam todas juntas à extremidade trazeira do estrado.
Aduchadas
Consiste em enrolar a mangueira dobrada ao meio, em direção às extremidades guarnecidas de juntas, de modo a se obter um rolo. (Figura 2.11)
Para aduchar mangueiras deve-se proceder da seguinte forma:Dobra-se a mangueira, estendida no solo, próximo ao centro do lance, de modo que a metade que fica por baixo seja maior cerca de 1,20m da metade que fica por cima;(Figura 2.12)
Enquanto um homem procede ao enrolamento, outro acomoda a mangueira, de modo a produzir uma ducha bem firme; uma das juntas ficará protegida pela última dobra da mangueira. (Figura 2.13)
Histórico
Os primeiros bombeiros de que se tem notícia foram os chineses e, posteriormente, de uma forma mais organizada, os romanos.
Eles criaram as primeiras brigadas de incêndio com grupos de legionários e escravos. Estabeleceram o primeiro código de prevenção, instituindo a obrigatoriedade da construção de cisternas e obrigando sua construção defronte as casas.
A mangueira propriamente dita nasceu séculos depois, com o fruto da necessidade de se transportar água para o local do incêndio. As primeiras mangueiras utilizadas eram feitas de couro e costuradas com grampos de latão, sendo extremamente duras e pesadas e, conseqüentemente, de difícil manuseio.
Em 1811, na Inglaterra, foram fabricadas as primeiras mangueiras de tecido, sendo sua impermeabilização obtida pelo inchamento das fibras que aumentavam de volume ao serem molhadas, apresentando enormes problemas de vazamento e perda de pressão dinâmica.
Em 1868, J.B. Forsyth patenteou um processo de impermeabilização, através da introdução de um tubo de borracha dentro da mangueira de tecido.
Em 1960, as fibras sintéticas começaram gradativamente a substituir as fibras naturais, trazendo, com isso, inúmeras vantagens. Definição
Mangueira de incêndio é o duto flexível utilizado para transportar água da fonte de suprimento ao lugar onde deva ser aplicada. Em razão de sua finalidade, a mangueira deve ser flexível, resistir à pressão interna e ser, tanto quanto possível, leve e durável.
Composição
A mangueira de incêndio é o conjunto formado por um tubo interno revestido com reforço têxtil e com uma junta de união em cada extremidade para possibilitar o seu acoplamento.
Tubo Interno: deve ser de borracha, plástico ou outro material flexível.
Reforço Têxtil: deve ser fabricado com fios sintéticos. O urdume deve ser entrelaçado com a trama.
Tipos de Mangueiras
As mangueiras de incêndio, no Brasil, são classificadas oficialmente de acordo com a NBR-11861/98. São classificadas em cinco tipos, de acordo com o material de que são fabricadas e o emprego a que se destinam.
Tipo 1 - Destina-se a edifícios de ocupação residencial.
Mangueira de capa simples tecida em fio de poliéster e tubo interno de borracha sintética, leve, compacta e resistente à deterioração por bolor e fungos.
Pressão máxima de trabalho = 10 Kgf/cm²
• Pressão de prova = 21 Kgf/cm²
• Pressão de ruptura = 35 Kgf/cm²
• Resistência à abrasão = 150 ciclos
• Diâmetro nominal (DN) = 38 mm (1½“)
Tipo 2 - Destina-se a edifícios comerciais e industriais ou Corpo de Bombeiros.
Mangueira de capa simples, tecida em poliéster e tubo interno de borracha sintética. Resistente, robusta e flexível, é adequada tanto para áreas internas como externas, sendo própria tanto para áreas industriais como para serviços pesados.
• Pressão máxima de trabalho = 14 Kgf/cm²
• Pressão de prova = 28 Kgf/cm²
• Pressão de ruptura = 55 Kgf/cm²
• Resistência à abrasão = 380 ciclos
Diâmetro nominal = 38 mm (1½”) ou 63 mm (2½”)
Tipo 3 - Destina-se às áreas navais e industriais ou Corpo de Bombeiros, em que é desejável uma maior resistência á abrasão.
Mangueira com duas capas tecidas em fio de poliéster e tubo interno de borracha sintética. Resistência extra, própria para uso naval.
• Pressão máxima de Trabalho = 15 Kgf/cm²
• Pressão de prova = 30 Kgf/cm²
• Pressão de ruptura = 60 Kgf/cm²
• Resistência à abrasão = 500 ciclos
Diâmetro nominal = 38 mm (1½”) ou 63 mm (2½”)
Tipo 4 - Destina-se à área industrial, na qual é desejável uma maior resistência à abrasão.
Mangueira com capas simples tecidas em fio de poliéster com revestimento externo em composto especial de uretano e tubo interno de borracha sintética. Versátil como as mangueiras tipo 2, com grande resistência ao desgaste, indicada para ambientes industriais internos ou externos e Corpo de Bombeiros.
• Pressão máxima de Trabalho = 14 Kgf/cm²
• Pressão de prova = 28 Kgf/cm²
• Pressão de ruptura = 55 Kgf/cm²
• Resistência à abrasão = 500 ciclos
Diâmetro nominal = 38 mm (1½”) ou 63 mm (2½”)
Tipo 5 – Destina-se às áreas industriais ou Corpo de Bombeiros, em que é desejável uma maior resistência à abrasão e a superfícies quentes.
Mangueira com reforço têxtil, tecido em fio sintético de alta tenacidade com revestimento externo e tubo interno em borracha nitrílica. Maior resistência a perfurações, cortes e produtos químicos. Alta resistência à abrasão e superfícies quentes
• Pressão máxima de Trabalho = 14 Kgf/cm²
• Pressão de prova = 28 Kgf/cm²
• Pressão de ruptura = 45 Kgf/cm²
• Resistência à abrasão = 700 ciclos
Diâmetro nominal =38 mm (1½”) ou 63 mm (2½”)
Outra classificação de mangueiras empregadas no combate a incêndio é quanto ao seu diâmetro nominal.
Nas atividades de combate a incêndios são, normalmente, empregadas mangueiras de 38 mm (1½”) , 63 mm (2½”) , 75 mm (3”) e 100 mm (4”). (Figura 2.6)
As de 75 mm e 100 mm destinam-se ao emprego em linhas adutoras. Em que pese mangueiras destes diâmetros servirem melhor para o transporte de grandes vazões de água, o mais comum na Corporação é o emprego das mangueiras de 63 mm para esta função. As de 38 mm normalmente são utilizadas em linhas diretas, de ataque e de proteção. As de 63 mm são normalmente utilizadas em linhas adutoras, podendo também ser empregadas em linhas diretas e de ataque quando maiores vazões forem desejáveis.
Cuidados com mangueiras Inspeção e manutenção
Toda mangueira, quando em uso (em prontidão para combate a incêndio), deve ser inspecionada a cada três meses e ensaiada hidrostaticamente a cada doze meses, conforme a norma NBR 12779. Estes serviços devem ser realizados por profissional ou empresa especializada. O ensaio hidrostático em mangueira de incêndio deve ser executado utilizando-se equipamento apropriado,não devendo ser efetuado o ensaio por meio da expedição de bomba da viatura, hidrante ou ar comprimido, a fim de evitar acidente. Cuidados com as mangueiras Das mangueiras depende não só o sucesso no combate ao fogo como também a segurança dos homens que guarnecem os esguichos. Essa razão é suficiente para que se dispense a esse equipamento cuidadoso trato, antes, durante e depois do uso. Esses cuidados tem como objetivo mantê-las em perfeitas condições de uso, além de obter, desse custoso material, o maior tempo de utilização possível.
Antes do uso
As mangueiras novas devem ser retiradas das embalagens fornecidas pelo fabricante e armazenadas em local arejado, livre de mofo e umidade, protegido da incidência direta de raios solares.
Os lances acondicionados em viatura ou abrigo, onde permanecem muito tempo sem manuseio, devem ser periodicamente substituídos ou recondicionados, de modo a evitar a formação de quebras, no ponto de dobra, que diminui sensivelmente a resistência do forro interno e da capa protetora, comprometendo a confiabilidade desejada do material. O forro, quando de borracha, deve ser conservado com talco, e as uniões lubrificadas com talco ou grafite, devendo-se evitar o uso de óleo ou graxa.
Durante o uso
As mangueiras não devem ser arrastadas sobre o piso, bordas cortantes de muro, caixilhos, etc, nem devem ficar em contato com o fogo, óleos, gasolina, ácidos ou outras substâncias que possam atacá-las. As superfícies aquecidas danificam as lonas das mangueiras de fibra sintética.
A pressão interna pode romper as mangueiras sujeitas a dobras ou golpes de aríete, sendo que golpes de aríete são causados pelo fechamento abrupto dos esguichos e válvulas. A elevação dos lances em linha vertical faz recair o peso da água e das mangueiras suspensas sobre as que estão no solo; esse inconveniente pode ser contornado pelo uso de suporte para mangueiras e válvulas de retenção. Igualmente não é permitida a passagem de veículos sobre as mangueiras, estejam elas cheias ou vazias, devendo-se usar, quando necessário, “passagem de nível”. Batidas e quedas que causem choques mecânicos e arrastamento das uniões provocam amassamentos e deformações que impedem o perfeito acoplamento das mangueiras, tornando-as fora de condições de uso.
Depois do uso
Ao serem recolhidas após o uso, devem sofrer rigorosa inspeção visual quanto ao estado da lona e das uniões. Após, as mangueiras aprovadas deverão ser lavadas cuidadosamente com água pura, e, se necessário, com sabão neutro. Escovas de fibras longas e macias podem ser usadas para remover as sujeiras e os resíduos do sabão empregado. Após enxaguos sucessivos, a mangueira deverá ser posta para secar em suporte adequado, à sombra, de onde só deverá ser retirada após completamente seca. O uso de estufa para secagem deve obedecer às especificações do fabricante; todavia, a mangueira deve ser antes suspensa por no mínimo 08 (oito) dias para completa drenagem da água acumulada na parte interna. Completamente secas, deverão ser armazenadas com os cuidados já descritos, devendo-se identificar individualmente as mangueiras e manter registros históricos de sua vida útil.
Acondicionamento
As mangueiras podem ser acondicionadas de diversas maneiras, conforme a utilização mais provável que delas se deva prever. As formas mais usuais para mangueiras empregadas nos veículos de bombeiros são:
• Ziguezague deitada (1° processo);
• Ziguezague em pé (2° processo);
• Aduchada (3° processo);
• Duplo espiral com alça (4° processo)
• Espiral (para armazenagem em almoxarifado)
Ziguezague em pé
A mangueira é colocada em pé, e é estendida ao longo do estrado ou convés da viatura, ficando com a união para traz em relação ao veículo. Ao atingir a antepara dianteira do compartimento, voltará para traz, retornando ao atingir o limite trazeiro do estrado, e assim sucessivamente. Deve-se, entretanto, tomar o cuidado de fazer com que as uniões permaneçam todas juntas à extremidade trazeira do estrado.
Ziguezague deitado
É semelhante ao anterior, alterando-se apenas a posição das voltas da mangueira; enquanto que no primeiro, ficam uma ao lado das outras, neste exemplo ficara uma deitada sobre as outras.
Consiste em enrolar a mangueira dobrada ao meio, em direção às extremidades guarnecidas de juntas, de modo a se obter um rolo. (Figura 2.11)
Para aduchar mangueiras deve-se proceder da seguinte forma:Dobra-se a mangueira, estendida no solo, próximo ao centro do lance, de modo que a metade que fica por baixo seja maior cerca de 1,20m da metade que fica por cima;(Figura 2.12)
Enquanto um homem procede ao enrolamento, outro acomoda a mangueira, de modo a produzir uma ducha bem firme; uma das juntas ficará protegida pela última dobra da mangueira. (Figura 2.13)
Dupla espiral com alça
Aduchamento com alças
Presta-se a facilitar o transporte quando há necessidade de subir escadas, ou em outras situações nas quais o transporte seja difícil (obstáculos, riscos, etc.).
Colocar as juntas de união no solo, uma ao lado da outra, de forma que a mangueira fique sem torções, formando linhas paralelas.
Fazer uma alça, transpondo uma parte sobre a outra a 1,5m da dobra original.
Colocar o ponto médio da alça sobre o local onde as partes cruzarem.
Iniciar o aduchamento na direção das juntas de união e fazer dois rolos lado a lado, formando uma alça de cada lado.
Ao término do aduchamento, colocar as juntas no topo dos rolos. Para ajustar as alças, puxar uma delas, de maneira que uma fique menor que a outra.
Transpassar a alça maior por dentro da menor, ajustando-a em seguida. Transportá-la com as juntas voltadas para frente.
PRÓXIMO CAPÍTULO ===> MANGUEIRAS EM ESPIRAL,Transporte de mangueiras acondicionadas,Ziguezague,Aduchadas ,....
segunda-feira, 15 de agosto de 2016
VANTAGEM MECÂNICA
Conceitos básicos de física Para realizarmos um trabalho podemos lançar mão de facilitadores chamados máquinas. Entre as máquinas simples, podemos citar os planos inclinados, alavancas e polias. O homem utiliza uma máquina para poupar esforço de maneira a poder realizar um grande trabalho utilizando uma pequena força. Chamamos esta relação entre o esforço requerido (força de resistência) e o esforço realizado (força de ação ou motriz) de vantagem mecânica. Assim, vantagem mecânica é o número de vezes que a força de resistência é maior que a de ação. Podemos determinar a vantagem mecânica (VM) pela fórmula abaixo
VM = FR
FA
FR = força de resistência, ou seja, a carga.
FA = força de ação realizada para movimentar a carga.
Se FR e FA tiverem a mesma intensidade, a vantagem mecânica será igual a 1 (um). Qualquer sistema que ofereça vantagem mecânica igual a 1 não economiza força .
No entanto, se FR tiver uma intensidade maior do que FA, a vantagem mecânica será maior do que 1. Nesse caso, haverá economia de força .
A fim de obtermos economia de energia (redução de força), podemos empregar máquinas complexas como motores, guindastes, etc, ou máquinas simples como alavancas, planos inclinados, rodas e principalmente, no caso de operações de salvamento em altura, polias.
Polias
Quanto ao seu emprego, as polias podem ser fixas ou móveis. Quando fixada a um ponto qualquer, a polia não acompanha a carga e, desta forma, não economiza força, servindo tão somente para mover pequenas cargas com maior comodidade, pela mudança de direção e sentido das forças aplicadas. A polia móvel, como o próprio nome indica, é aquela que pode deslocar-se com a carga. Um dos chicotes da corda é ancorado a um ponto fixo, enquanto ao outro é aplicada a força motriz. Neste caso, haverá redução de força.
As linhas em torno das polias devem estar paralelas entre si para que se tenha o rendimento esperado. Quanto maior a angulação entre elas, menor será a vantagem mecânica.
Quando falamos em vantagem mecânica, referimo-nos a vantagem mecânica teórica, pois se desconsidera o efeito das perdas, especialmente pelo atrito. Assim, se substituíssemos polias por mosquetões, teoricamente teríamos uma mesma vantagem mecânica, no entanto, é importante saber que um mosquetão tem uma eficiência estimada em 60%, enquanto uma boa polia tem uma eficiência de 90%. Por isso, uma vantagem mecânica de 2 : 1 com uma polia representa na realidade uma vantagem de 1,9 :1 em contrapartida, se utilizássemos um mosquetão (ao invés da polia), a eficiência seria de 1,6 :1.
Montagem de sistemas de vantagem mecânica
Regra dos doze Esta regra deve ser utilizada sempre que utilizarmos sistemas de vantagem mecânica para tracionar cordas fixas (como nas tirolesas) e estabelece que o produto do fator de redução pelo número de homens deve ser no máximo doze, por exemplo, em um sistema 3:1, podemos utilizar até quatro homens para a tração.
Ação de tração
Em serviços de salvamento, recomenda-se tão somente sistemas movidos por força humana. A tração deve ser continuada, evitando-se trancos.
Sistema de captura de progresso
Adote, por segurança, um sistema de captura de progresso (cordins ou bloqueadores mecânicos), para prevenir que a corda escape e a carga caia, por exemplo.
Sistemas de vantagem mecânica
Podemos classificar os sistemas de vantagem mecânica como simples ou combinados.
Sistemas simples
Chamamos de sistemas simples aqueles em que a força de tração incide diretamente sobre a carga ou sobre a corda a que a carga encontra-se ancorada. Os sistemas simples de acordo com sua montagem são divididos em estendidos, reduzidos ou independentes. Para o cálculo da vantagem mecânica nos sistemas simples, basta somar o número de ramais de corda que saem da carga ou do bloqueador.
Simples estendido
Nos sistemas estendidos, a corda percorre todo espaço entre o ponto fixo e o ponto móvel (carga). Apesar de sua simplicidade, verifica-se que quanto maior a vantagem mecânica adquirida, maior a quantidade de corda empregada.
Simples reduzido
Nos sistemas reduzidos utilizamos bloqueadores, como cordins ou bloqueadores estruturais ancorados à corda, sobre a qual incide a força de tração e não diretamente sobre a carga, como no sistema estendido, o que nos possibilita empregar uma extensão menor de corda para executar o serviço. Para efetuar a tração, devemos avançar o bloqueador em direção a carga cada vez que o mesmo se aproxima da polia fixa, impedindo a tração.
Simples independente
Os sistemas independentes não empenham a corda do sistema para a realização da tração, isto é, utiliza-se uma corda auxiliar para tracionar o sistema já existente.
Sistema combinado
Chamamos de sistemas combinados os sistemas onde a vantagem mecânica incide sobre outro sistema de vantagem mecânica, tendo como vantagem final a multiplicação dos fatores.
Para o cálculo da vantagem mecânica obtida a partir de sistemas combinados, devemos multiplicar cada um dos fatores para chegar ao resultado final.
Montagem prática de um sistema simples reduzido (3 : 1)
Ao interromper a tração, os prussiks bloqueiam a corda Libere o cordim de tração e arraste-o para dar continuidade à tração
Utilização do bloqueador estrutural (rescucender):
segunda-feira, 18 de julho de 2016
ASCENSÃO
Ascensão é toda progressão vertical que implica em deslocamento, no mínimo, do
peso do próprio corpo. São diversos os locais que podem exigir a progressão vertical do
bombeiro para o atendimento a uma emergência. Em ambientes urbanos temos fachadas de
edificações, torres metálicas de energia elétrica, de telefonia (antenas), chaminés,
andaimes, painéis, telhados, poços, árvores em risco de queda iminente, córregos
canalizados, ambientes industriais e espaços confinados. Em ambiente rural, encostas,
costeiras, cachoeiras ou vales podem ser o cenário de um acidente que demande uma
operação de salvamento em altura.
Muitas são as técnicas de subida e os equipamentos para a sua execução. O ideal é
que o sistema utilizado seja eficiente e eficaz, combinando segurança e simplicidade.
A técnica recomendada de ascensão inclui o uso de ascensores de punho, ou seja,
um ascensor para cada mão, ambos conectados à cadeira de salvamento e cada um com
seu estribo, sempre com dois pontos de fixação da cadeira aos aparelhos, e estes, à corda.
Secundariamente, pode-se utilizar nós bloqueadores, como técnica alternativa de ascensão.
Ascensão com aparelhos bloqueadores
Os equipamentos individuais necessários são: capacete, cadeira de salvamento, um
par de ascensores de punho, quatro mosquetões com trava de rosca, dois auto-seguros, um
par de luvas e um sistema de pedaleiras (fabricadas ou improvisadas com fitas tubulares).
Montagem do sistema
Após equipar-se com capacete, cadeira, dois auto-seguros, dois mosquetões (um em
cada auto) e dois ascensores já preparados com suas respectivas pedaleiras e mosquetões
auxiliares, posicione os ascensores na corda para ascensão, de maneira que o ascensor de
cima deverá estar na altura do braço semi-estendido (direito ou esquerdo conforme escolha
pessoal), quando o bombeiro estiver sentado na cadeira.
Execução
1º Passo: o aparelho inferior é colocado na corda;
2º Passo: conecte o mosquetão do auto-seguro no olhal apropriado na parte inferior do
ascensor (feche o gatilho e trave o mosquetão);
3º Passo: ajuste a pedaleira;
4º Passo: conecte o mosquetão auxiliar na parte superior do aparelho, no olhal
apropriado como um guia para a corda, tendo a função de impedir que o aparelho se
desconecte da corda durante a operação;
5º Passo: coloque o aparelho superior na corda;
6º Passo: conecte o mosquetão do outro auto-seguro no olhal apropriado da parte
inferior do ascensor (feche o gatilho e trave o mosquetão);
7º Passo: ajuste a pedaleira;
8º Passo: conecte o mosquetão auxiliar na parte superior do aparelho, no olhal
apropriado como um guia para a corda, tendo a função de impedir que o aparelho se
desconecte aleatoriamente da corda durante a operação;
9º Passo: verifique se todos os mosquetões estão fechados e travados corretamente;
10º Passo: posicione os ascensores o mais alto possível na corda;
11º Passo: sente-se na cadeira de salvamento e posicione os pés nas respectivas
pedaleiras, verificando os ajustes (as pernas não deverão estar completamente estendidas,
pois a subida não será eficiente).
Descrição da técnica (progressão vertical)
1º Passo: progressão na corda. Quando o ascensor superior estiver sendo elevado, o
bombeiro deverá aliviar o peso da respectiva pedaleira, apoiando o peso de seu corpo no
outro ascensor (projetar o corpo para cima, apoiando-se por completo na perna oposta, isto
é, apoiando-se na pedaleira do ascensor oposto);
2º Passo: elevar o ascensor inferior, observando o mesmo gesto motor de apoiar-se
na pedaleira do ascensor oposto (o superior) e aliviar a perna do ascensor que estiver sendo
levado para cima. Progredir;
3º Passo: chegada. Na parada para saída do sistema, sempre deverá haver uma fita
ou auto-seguro para que o bombeiro possa ancorar-se e realizar a saída da corda com
segurança.
Ascensão com nós bloqueadores
Preferencialmente, deve-se executar uma ascensão com uso de aparelhos
específicos, pois o bombeiro poderá ter maior agilidade, e eficácia. No entanto, quando não
se dispõe dos ascensores, os nós que bloqueiam a corda podem ser uma boa alternativa
técnica, como o prussik, marchard ou a ascensão com o nó belonesi e cabo da vida. Neste
manual, será apresentada a ascensão com o prussik.
Os equipamentos individuais necessários são : capacete, cadeira de salvamento, dois
auto-seguros, dois mosquetões (um para cada auto), um par de luvas e um par de cordins .
Montagem do sistema e progressão vertical
O tamanho da pedaleira (feita a partir da união de dois cordins ou de um cordim a uma
fita) dependerá do biotipo do bombeiro. O comprimento do cordim superior deve permitir que
depois de aplicado o nó prussik na corda de subida e conectado a alça do cordim no
mosquetão da cadeira, o bombeiro tenha à frente de seu rosto o nó, após estar colocado no
sistema (sentado na cadeira de salvamento). A pedaleira, depois de aplicada à corda,
deverá permitir que o bombeiro possa posicionar o pé para apoio ou ambos os pés.
Execução
1º Passo: o cordim superior deve ser colocado na corda aplicando-se o nó prussik com
duas a três voltas, ajuste muito bem as voltas do nó para evitar que ele deslize e seu
travamento seja comprometido. Mantenha o nó de união do anel do cordim lateralizado;
2º Passo: após aplicação do nó na corda, conecte a alça do cordim no olhal central da
cadeira com um mosquetão com trava de rosca;
3º Passo: aplique o nó prussik com o outro cordim abaixo do outro cordim já instalado
na corda;
4º Passo: conecte um auto-seguro ao cordim do nó prussik longo através de
mosquetão próprio, de modo que o bombeiro fique conectado a corda por dois pontos,
ambos fixos no olhal central da cadeira de salvamento;
5º Passo: Progressão. Ocorre com o deslizamento do cordim superior pela corda para
acima, estando todo o peso do corpo apoiado no cordim inferior;
6º Passo: após o posicionamento do cordim superior acima, sente na cadeira e deslize
o outro nó prussik para cima;
7º Passo: Chegada. Na parada para saída do sistema, deverá haver uma fita ou autoseguro
para que o bombeiro possa ancorar-se e realizar a saída com segurança.
Recomendações importantes
Durante a ascensão, mantenha o corpo o mais vertical possível, procurando exercer
maior força nas pernas, utilizando as mãos para projetar os ascensores para cima e manter
o equilíbrio, um de cada vez.
Nunca desconecte qualquer dos aparelhos da corda durante a ascensão se ainda não
tiver chegado ao seu objetivo e se não estiver seguro em uma parada. Sempre prepare uma
ancoragem de chegada para sair do sistema com segurança.
Utilize sempre o mosquetão auxiliar como guia na parte superior do ascensor para
evitar que o aparelho se desconecte inadvertidamente.
Mantenha-se sempre apto no teste de aptidão física.
Procure desenvolver sua habilidade de subir com segurança e com mínimo esforço e
de saber improvisar em situações inesperadas ou difíceis.
Ascensão em estruturas metálicas
Tem-se como estruturas metálicas fixas: torres de alta tensão, antenas de
telecomunicação (telefonia, rádio, televisão), gruas (guindaste empregado em obras de
construção civil), pontes, brinquedos de parques de diversão (montanha russa, roda gigante,
entre outros), elevadores, plantas de processamento industriais, etc.
Os equipamentos individuais necessários são: capacete, cadeira de salvamento,
peitoral ajustável, um par de ascensores de punho, dois auto-seguros, seis mosquetões com
trava de rosca, um par de luvas e um sistema de pedaleiras.
Os equipamentos necessários para operacionalizar o sistema são: corda dinâmica de
11 mm (onze milímetros) de diâmetro, fitas tubulares ou fitas costuradas, mosquetões de
aço ou de alumínio com trava de rosca, freio oito e proteção para corda.
Operacionalização do sistema
A escalada da estrutura deve ser iniciada com segurança. Nunca se deve progredir
verticalmente sem planejar e estabelecer os sistemas de segurança que garantirão o
resultado favorável das operações no local.
Em estruturas metálicas fixas, há diversas formas de iniciar sua escalada, que irão
variar de acordo com os materiais disponíveis na viatura. Uma das formas, consiste da progressão pela estrutura utilizando ganchos metálicos (conectores apropriados), presos a
cadeira de salvamento por absorvedores de impacto.
O método recomendado deriva das técnicas de escalada, onde se instala a cada dois
metros, ancoragens com fitas tubulares (costuradas ou não) e mosquetões ao longo da
estrutura metálica, por onde será passada a corda que irá servir de segurança à escalada
dos bombeiros.
Execução
1º Passo: ancore a corda dinâmica de segurança à cadeira do bombeiro com
mosquetão de aço;
2º Passo: inicie a progressão vertical instalando a cada dois metros uma fita e um
mosquetão com trava de rosca, onde a corda dinâmica será passada por dentro;
3º Passo: um segundo bombeiro deverá fazer a segurança de baixo (do chão) com uso
de um freio oito fixo ou ancorado a sua cadeira, por onde a corda de trabalho será
conectada (subida com segurança de baixo);
4º Passo: à medida que o primeiro bombeiro sobe, o segurança de baixo vai liberando
a corda que está passando pelo freio oito, de modo que, se ele cair, estará seguro pelo
sistema de freio e pela alça da corda dinâmica que passou pela última fita costurada na
estrutura pelo bombeiro;
5º Passo: caso outros bombeiros necessitem subir, a segurança poderá ser
coordenada de cima pelo primeiro bombeiro que já está no topo da estrutura.
De acordo com o tipo de estrutura e salvamento a ser executado, deve-se prever que
os bombeiros que realizarão a subida deverão portar materiais sobressalentes como:
cadeiras para vítimas, corda estática para rapel, fitas tubulares, mosquetões, etc.
Ascensão em árvores
O acesso à copa de uma árvore pode ser feito por meio de escalada, quando não for
possível o uso de escadas portáteis ou de viaturas aéreas (auto-escada, plataforma
elevatória).
Ascensão com nós boca de lobo
Consiste da ascensão em árvores através do tronco das mesmas. O bombeiro deve
possuir além do EPI, os seguintes equipamentos: três cabos vidas, freio oito, mosquetões,
corda estática 12,5mm e fitas tubulares para ancoragem.
Munido destes equipamentos, o bombeiro deve seguir os seguintes passos:
1º Passo: Confeccione nó oito duplo no chicote dos cabos da vida;
2º Passo: Permeando os cabos da vida, confeccione dois nós boca de lobo no tronco
da árvore (um na altura da cabeça e o outro na altura da cintura);
3º Passo: prenda as alças do cabo da vida superior no mosquetão da alça central da
cadeira e no cabo da vida inferior, apóie os pés;
4º Passo: permeie a corda estática e confeccione o nó oito duplo, fixe um mosquetão
e ancore-o ao cabo da vida superior, passando a corda pelo freio oito e travando-a,
para utilização em descidas emergenciais, a partir do ponto em que estiver na árvore.
Após a preparação, damos início a escalada, travando o cabo da vida inferior com o
peso do corpo, elevamos o nó superior, deixando então o peso sobre este nó, solecando o
nó inferior para reposicioná-lo e travando-o novamente com o peso do corpo, e assim
sucessivamente, conseguindo desta forma escalar a árvore.
Se houver galho para transpor, utiliza-se o terceiro cabo da vida, confeccionando um
nó boca de lobo no caule acima do galho e entramos em “auto” neste novo cabo da vida,
transpondo o galho, recuperando o material e prosseguindo a ascensão até o objetivo, onde
será confeccionado uma nova ancoragem com fitas ou cordas. Após o término do trabalho,
efetua-se a descida, realizando o rapel ejetável.
Escalada direta
Acesse o galho desejado ou próximo a ele, arremessando com as próprias mãos,
uma retinida com um peso. Emendando a corda estática na mesma, recupera-se a corda por
cima do galho, a fim de empregar um chicote para ascensão e o outro, para ancoragem
debreada, do solo. Em seguida, utiliza-se qualquer dos métodos de ascensão até chegar ao
objetivo, onde se confecciona uma ancoragem para auto-assegurar-se. Em caso de descida
emergencial, basta um segundo bombeiro destravar o nó meia volta do fiel e gerenciar a
descida do bombeiro que está no sistema. Para descer, utilize técnica de rapel ejetável.
Próximo Capitulo VANTAGEM MECÂNICA
peso do próprio corpo. São diversos os locais que podem exigir a progressão vertical do
bombeiro para o atendimento a uma emergência. Em ambientes urbanos temos fachadas de
edificações, torres metálicas de energia elétrica, de telefonia (antenas), chaminés,
andaimes, painéis, telhados, poços, árvores em risco de queda iminente, córregos
canalizados, ambientes industriais e espaços confinados. Em ambiente rural, encostas,
costeiras, cachoeiras ou vales podem ser o cenário de um acidente que demande uma
operação de salvamento em altura.
Muitas são as técnicas de subida e os equipamentos para a sua execução. O ideal é
que o sistema utilizado seja eficiente e eficaz, combinando segurança e simplicidade.
A técnica recomendada de ascensão inclui o uso de ascensores de punho, ou seja,
um ascensor para cada mão, ambos conectados à cadeira de salvamento e cada um com
seu estribo, sempre com dois pontos de fixação da cadeira aos aparelhos, e estes, à corda.
Secundariamente, pode-se utilizar nós bloqueadores, como técnica alternativa de ascensão.
Ascensão com aparelhos bloqueadores
Os equipamentos individuais necessários são: capacete, cadeira de salvamento, um
par de ascensores de punho, quatro mosquetões com trava de rosca, dois auto-seguros, um
par de luvas e um sistema de pedaleiras (fabricadas ou improvisadas com fitas tubulares).
Montagem do sistema
Após equipar-se com capacete, cadeira, dois auto-seguros, dois mosquetões (um em
cada auto) e dois ascensores já preparados com suas respectivas pedaleiras e mosquetões
auxiliares, posicione os ascensores na corda para ascensão, de maneira que o ascensor de
cima deverá estar na altura do braço semi-estendido (direito ou esquerdo conforme escolha
pessoal), quando o bombeiro estiver sentado na cadeira.
Execução
1º Passo: o aparelho inferior é colocado na corda;
2º Passo: conecte o mosquetão do auto-seguro no olhal apropriado na parte inferior do
ascensor (feche o gatilho e trave o mosquetão);
3º Passo: ajuste a pedaleira;
4º Passo: conecte o mosquetão auxiliar na parte superior do aparelho, no olhal
apropriado como um guia para a corda, tendo a função de impedir que o aparelho se
desconecte da corda durante a operação;
5º Passo: coloque o aparelho superior na corda;
6º Passo: conecte o mosquetão do outro auto-seguro no olhal apropriado da parte
inferior do ascensor (feche o gatilho e trave o mosquetão);
7º Passo: ajuste a pedaleira;
8º Passo: conecte o mosquetão auxiliar na parte superior do aparelho, no olhal
apropriado como um guia para a corda, tendo a função de impedir que o aparelho se
desconecte aleatoriamente da corda durante a operação;
9º Passo: verifique se todos os mosquetões estão fechados e travados corretamente;
10º Passo: posicione os ascensores o mais alto possível na corda;
11º Passo: sente-se na cadeira de salvamento e posicione os pés nas respectivas
pedaleiras, verificando os ajustes (as pernas não deverão estar completamente estendidas,
pois a subida não será eficiente).
Descrição da técnica (progressão vertical)
1º Passo: progressão na corda. Quando o ascensor superior estiver sendo elevado, o
bombeiro deverá aliviar o peso da respectiva pedaleira, apoiando o peso de seu corpo no
outro ascensor (projetar o corpo para cima, apoiando-se por completo na perna oposta, isto
é, apoiando-se na pedaleira do ascensor oposto);
2º Passo: elevar o ascensor inferior, observando o mesmo gesto motor de apoiar-se
na pedaleira do ascensor oposto (o superior) e aliviar a perna do ascensor que estiver sendo
levado para cima. Progredir;
3º Passo: chegada. Na parada para saída do sistema, sempre deverá haver uma fita
ou auto-seguro para que o bombeiro possa ancorar-se e realizar a saída da corda com
segurança.
Ascensão com nós bloqueadores
Preferencialmente, deve-se executar uma ascensão com uso de aparelhos
específicos, pois o bombeiro poderá ter maior agilidade, e eficácia. No entanto, quando não
se dispõe dos ascensores, os nós que bloqueiam a corda podem ser uma boa alternativa
técnica, como o prussik, marchard ou a ascensão com o nó belonesi e cabo da vida. Neste
manual, será apresentada a ascensão com o prussik.
Os equipamentos individuais necessários são : capacete, cadeira de salvamento, dois
auto-seguros, dois mosquetões (um para cada auto), um par de luvas e um par de cordins .
Montagem do sistema e progressão vertical
O tamanho da pedaleira (feita a partir da união de dois cordins ou de um cordim a uma
fita) dependerá do biotipo do bombeiro. O comprimento do cordim superior deve permitir que
depois de aplicado o nó prussik na corda de subida e conectado a alça do cordim no
mosquetão da cadeira, o bombeiro tenha à frente de seu rosto o nó, após estar colocado no
sistema (sentado na cadeira de salvamento). A pedaleira, depois de aplicada à corda,
deverá permitir que o bombeiro possa posicionar o pé para apoio ou ambos os pés.
Execução
1º Passo: o cordim superior deve ser colocado na corda aplicando-se o nó prussik com
duas a três voltas, ajuste muito bem as voltas do nó para evitar que ele deslize e seu
travamento seja comprometido. Mantenha o nó de união do anel do cordim lateralizado;
2º Passo: após aplicação do nó na corda, conecte a alça do cordim no olhal central da
cadeira com um mosquetão com trava de rosca;
3º Passo: aplique o nó prussik com o outro cordim abaixo do outro cordim já instalado
na corda;
4º Passo: conecte um auto-seguro ao cordim do nó prussik longo através de
mosquetão próprio, de modo que o bombeiro fique conectado a corda por dois pontos,
ambos fixos no olhal central da cadeira de salvamento;
5º Passo: Progressão. Ocorre com o deslizamento do cordim superior pela corda para
acima, estando todo o peso do corpo apoiado no cordim inferior;
6º Passo: após o posicionamento do cordim superior acima, sente na cadeira e deslize
o outro nó prussik para cima;
7º Passo: Chegada. Na parada para saída do sistema, deverá haver uma fita ou autoseguro
para que o bombeiro possa ancorar-se e realizar a saída com segurança.
Recomendações importantes
Durante a ascensão, mantenha o corpo o mais vertical possível, procurando exercer
maior força nas pernas, utilizando as mãos para projetar os ascensores para cima e manter
o equilíbrio, um de cada vez.
Nunca desconecte qualquer dos aparelhos da corda durante a ascensão se ainda não
tiver chegado ao seu objetivo e se não estiver seguro em uma parada. Sempre prepare uma
ancoragem de chegada para sair do sistema com segurança.
Utilize sempre o mosquetão auxiliar como guia na parte superior do ascensor para
evitar que o aparelho se desconecte inadvertidamente.
Mantenha-se sempre apto no teste de aptidão física.
Procure desenvolver sua habilidade de subir com segurança e com mínimo esforço e
de saber improvisar em situações inesperadas ou difíceis.
Ascensão em estruturas metálicas
Tem-se como estruturas metálicas fixas: torres de alta tensão, antenas de
telecomunicação (telefonia, rádio, televisão), gruas (guindaste empregado em obras de
construção civil), pontes, brinquedos de parques de diversão (montanha russa, roda gigante,
entre outros), elevadores, plantas de processamento industriais, etc.
Os equipamentos individuais necessários são: capacete, cadeira de salvamento,
peitoral ajustável, um par de ascensores de punho, dois auto-seguros, seis mosquetões com
trava de rosca, um par de luvas e um sistema de pedaleiras.
Os equipamentos necessários para operacionalizar o sistema são: corda dinâmica de
11 mm (onze milímetros) de diâmetro, fitas tubulares ou fitas costuradas, mosquetões de
aço ou de alumínio com trava de rosca, freio oito e proteção para corda.
Operacionalização do sistema
A escalada da estrutura deve ser iniciada com segurança. Nunca se deve progredir
verticalmente sem planejar e estabelecer os sistemas de segurança que garantirão o
resultado favorável das operações no local.
Em estruturas metálicas fixas, há diversas formas de iniciar sua escalada, que irão
variar de acordo com os materiais disponíveis na viatura. Uma das formas, consiste da progressão pela estrutura utilizando ganchos metálicos (conectores apropriados), presos a
cadeira de salvamento por absorvedores de impacto.
O método recomendado deriva das técnicas de escalada, onde se instala a cada dois
metros, ancoragens com fitas tubulares (costuradas ou não) e mosquetões ao longo da
estrutura metálica, por onde será passada a corda que irá servir de segurança à escalada
dos bombeiros.
Execução
1º Passo: ancore a corda dinâmica de segurança à cadeira do bombeiro com
mosquetão de aço;
2º Passo: inicie a progressão vertical instalando a cada dois metros uma fita e um
mosquetão com trava de rosca, onde a corda dinâmica será passada por dentro;
3º Passo: um segundo bombeiro deverá fazer a segurança de baixo (do chão) com uso
de um freio oito fixo ou ancorado a sua cadeira, por onde a corda de trabalho será
conectada (subida com segurança de baixo);
4º Passo: à medida que o primeiro bombeiro sobe, o segurança de baixo vai liberando
a corda que está passando pelo freio oito, de modo que, se ele cair, estará seguro pelo
sistema de freio e pela alça da corda dinâmica que passou pela última fita costurada na
estrutura pelo bombeiro;
5º Passo: caso outros bombeiros necessitem subir, a segurança poderá ser
coordenada de cima pelo primeiro bombeiro que já está no topo da estrutura.
De acordo com o tipo de estrutura e salvamento a ser executado, deve-se prever que
os bombeiros que realizarão a subida deverão portar materiais sobressalentes como:
cadeiras para vítimas, corda estática para rapel, fitas tubulares, mosquetões, etc.
Ascensão em árvores
O acesso à copa de uma árvore pode ser feito por meio de escalada, quando não for
possível o uso de escadas portáteis ou de viaturas aéreas (auto-escada, plataforma
elevatória).
Ascensão com nós boca de lobo
Consiste da ascensão em árvores através do tronco das mesmas. O bombeiro deve
possuir além do EPI, os seguintes equipamentos: três cabos vidas, freio oito, mosquetões,
corda estática 12,5mm e fitas tubulares para ancoragem.
Munido destes equipamentos, o bombeiro deve seguir os seguintes passos:
1º Passo: Confeccione nó oito duplo no chicote dos cabos da vida;
2º Passo: Permeando os cabos da vida, confeccione dois nós boca de lobo no tronco
da árvore (um na altura da cabeça e o outro na altura da cintura);
3º Passo: prenda as alças do cabo da vida superior no mosquetão da alça central da
cadeira e no cabo da vida inferior, apóie os pés;
4º Passo: permeie a corda estática e confeccione o nó oito duplo, fixe um mosquetão
e ancore-o ao cabo da vida superior, passando a corda pelo freio oito e travando-a,
para utilização em descidas emergenciais, a partir do ponto em que estiver na árvore.
Após a preparação, damos início a escalada, travando o cabo da vida inferior com o
peso do corpo, elevamos o nó superior, deixando então o peso sobre este nó, solecando o
nó inferior para reposicioná-lo e travando-o novamente com o peso do corpo, e assim
sucessivamente, conseguindo desta forma escalar a árvore.
Se houver galho para transpor, utiliza-se o terceiro cabo da vida, confeccionando um
nó boca de lobo no caule acima do galho e entramos em “auto” neste novo cabo da vida,
transpondo o galho, recuperando o material e prosseguindo a ascensão até o objetivo, onde
será confeccionado uma nova ancoragem com fitas ou cordas. Após o término do trabalho,
efetua-se a descida, realizando o rapel ejetável.
Escalada direta
Acesse o galho desejado ou próximo a ele, arremessando com as próprias mãos,
uma retinida com um peso. Emendando a corda estática na mesma, recupera-se a corda por
cima do galho, a fim de empregar um chicote para ascensão e o outro, para ancoragem
debreada, do solo. Em seguida, utiliza-se qualquer dos métodos de ascensão até chegar ao
objetivo, onde se confecciona uma ancoragem para auto-assegurar-se. Em caso de descida
emergencial, basta um segundo bombeiro destravar o nó meia volta do fiel e gerenciar a
descida do bombeiro que está no sistema. Para descer, utilize técnica de rapel ejetável.
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