BRIGADISTA DE EMERGÊNCIA
É o conjunto de pessoas que além de suas atribuições normais, estão preparadas para combater princípios de incêndios e também o salvamento de vidas humanas.
O conceito de brigada de
incêndio passou a ser conhecido, no Brasil, através das recomendações das
circulares da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), que recomenda uma
bonificação, que reduz o custo dos seguros caso um segurado tenha esse pessoal
treinado, caminho este que a legislação trabalhista, através da Lei Federal
6517/77 e a Portaria regulamentadora 3214/78, contemplou com as diretrizes
sobre segurança e medicina do trabalho, conhecidas como Norma Regulamentadora 23
(NR23), que buscou melhorar a segurança do trabalhador, e que podemos
exemplificar, na prática, com o Decreto Federal 96044/88, que exige a
qualificação do pessoal aeronauta (pilotos, comissários tec.), em formação de
combate a incêndios e pronto socorrismo, entre outros temas. Os municípios continuaram
a tendência federal por promulgar leis, que exigiam das ocupações formação de pessoal
qualificado, para combater princípios de incêndios, estendendo em alguns casos
para prédios residenciais multifamiliares, suprindo o que a NR23 não abrangeu. A
pressão social exigindo que as edificações tivessem pessoal treinado, para
exercer a missão de brigadista, deu origem a estudos na Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT), que resultou na publicação da NBR 14276/99, sob o título
“Programa de Brigada de Incêndio”, e que hoje é o parâmetro técnico brasileiro,
para estruturar e formar brigadas. O Corpo de Bombeiros de São Paulo nas
legislações sobre segurança contra incêndios, nos anos de 1983 (Decreto 20811)
e 1993 (Decreto 38069), obrigava que houvesse uma pessoa habilitada, no
manuseio de equipamentos de combate a incêndios nos prédios a serem vistoriados
pelas seções técnicas, o que não era necessariamente um brigadista, mas com a mudança
da norma prevencionista paulista, pelo Decreto 46076 em 2001, que introduziu conceitos
modernos de prevenção e proteção ao fogo, trouxe em seu texto a necessidade de
se exigir a brigada de incêndio, nivelando-a em importância a outras Medidas de
Segurança
Fonte:MTB 44Coletânea de ManuaisTécnicos de Bombeiros
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