quarta-feira, 29 de junho de 2016

Métodos de Extinção do Fogo

Os métodos de extinção do fogo baseiam-se na eliminação de um ou mais dos elementos
essenciais que provocam o fogo.
Retirada do Material
É a forma mais simples de se extinguir um incêndio. Baseia-se na retirada do material
combustível, ainda não atingido, da área de propagação do fogo, interrompendo a
alimentação da combustão. Método também denominado corte ou remoção do suprimento
do combustível.
Ex.: fechamento de válvula ou interrupção de vazamento de combustível líquido ou
gasoso, retirada de materiais combustíveis do ambiente em chamas, realização de aceiro,
etc.
Resfriamento
É o método mais utilizado. Consiste em diminuir a temperatura do material combustível
que está queimando, diminuindo, conseqüentemente, a liberação de gases ou vapores
inflamáveis. A água é o agente extintor mais usado, por ter grande capacidade de absorver
calor e ser facilmente encontrada na natureza.
A redução da temperatura está ligada à quantidade e à forma de aplicação da água (jatos),
de modo que ela absorva mais calor que o incêndio é capaz de produzir.
É inútil o emprego de água onde queimam combustíveis com baixo ponto de combustão
(menos de 20ºC), pois a água resfria até a temperatura ambiente e o material continuará
produzindo gases combustíveis.
Abafamento
Consiste em diminuir ou impedir o contato do oxigênio com o material combustível. Não
havendo comburente para reagir com o combustível, não haverá fogo. Como exceção estão
os materiais que têm oxigênio em sua composição e queimam sem necessidade do
oxigênio do ar, como os peróxidos orgânicos e o fósforo branco.
Conforme já vimos anteriormente, a diminuição do oxigênio em contato com o
combustível vai tornando a combustão mais lenta, até a concentração de oxigênio chegar
próxima de 8%, onde não haverá mais combustão. Colocar uma tampa sobre um recipiente
contendo álcool em chamas, ou colocar um copo voltado de boca para baixo sobre uma
vela acesa, são duas experiências práticas que mostram que o fogo se apagará tão logo se
esgote o oxigênio em contato com o combustível.
Pode-se abafar o fogo com uso de materiais diversos, como areia, terra, cobertores, vapor
d’água, espumas, pós, gases especiais etc.
Quebra da Reação em Cadeia
Certos agentes extintores, quando lançados sobre o fogo, sofrem ação do calor, reagindo
sobre a área das chamas, interrompendo assim a “reação em cadeia” (extinção química).
Isso ocorre porque o oxigênio comburente deixa de reagir com os gases combustíveis. Essa
reação só ocorre quando há chamas visíveis.


sábado, 25 de junho de 2016

Formas de Combustão

As combustões podem ser classificadas conforme a sua velocidade em: completa,
incompleta, espontânea e explosão.Dois elementos são preponderantes na velocidade da combustão: o comburente e o combustível; o calor entra no processo para decompor o combustível. A velocidade dacombustão variará de acordo com a porcentagem do oxigênio no ambiente e as
características físicas e químicas do combustível.
Combustão Completa
É aquela em que a queima produz calor e chamas e se processa em ambiente rico em oxigênio.
Combustão Incompleta
É aquela em que a queima produz calor e pouca ou nenhuma chama, e se processa em ambiente pobre em oxigênio.
Combustão Espontânea
É o que ocorre, por exemplo, quando do armazenamento de certos vegetais que, pela ação
de bactérias, fermentam. A fermentação produz calor e libera gases que podem incendiar.
Alguns materiais entram em combustão sem fonte externa de calor (materiais com baixo
ponto de ignição); outros entram em combustão à temperatura ambiente (20 ºC), como
o fósforo branco. Ocorre também na mistura de determinadas substâncias químicas,
quando a combinação gera calor e libera gases em quantidade suficiente para iniciar
combustão. Por exemplo, água + sódio.
 
Explosão
É a queima de gases (ou partículas sólidas), em altíssima velocidade, em locais confinados,
com grande liberação de energia e deslocamento de ar. Combustíveis líquidos, acima da
temperatura de fulgor, liberam gases que podem explodir (num ambiente fechado) na
presença de uma fonte de calor.






quinta-feira, 23 de junho de 2016

Backdraft

A combustão é definida como oxidação, que é uma reação química na qual o oxigênio
combina-se com outros elementos. O carbono é um elemento naturalmente abundante, presente, entre outros materiais, na madeira. Quando a madeira queima, o carbono combina com o oxigênio para formar dióxido de carbono (CO2 ), ou monóxido de carbono (CO ). Quando o oxigênio é encontrado em quantidades menores, o carbono livre ( C ) é liberado, o que pode ser notado na cor preta da fumaça.Na fase de queima lenta em um incêndio, a combustão é incompleta porque não há oxigênio suficiente para sustentar o fogo. Contudo, o calor da queima livre permanece, e as partículas de carbono não queimadas (bem como outros gases inflamáveis, produtos da combustão) estão prontas para incendiar-se rapidamente assim que o oxigênio for suficiente. Na presença de oxigênio, esse ambiente explodirá. A essa explosão chamamos
                                                  “Backdraft”.
A ventilação adequada permite que a fumaça e os gases combustíveis superaquecidos sejam retirados do ambiente. Ventilação inadequada suprirá abundante e perigosamente olocal com o elemento que faltava (oxigênio), provocando uma explosão ambiental (vide cap. 12). As condições a seguir podem indicar uma situação de “Backdraft”: fumaça sob pressão, num ambiente fechado; fumaça escura, tornando-se densa, mudando de cor (cinza e amarelada) e saindo do ambiente em forma de lufadas;
  calor excessivo (nota-se pela temperatura na porta); pequenas chamas ou inexistência destas;
  resíduos da fumaça impregnando o vidro das janelas; pouco ruído; movimento de ar para o interior do ambiente quando alguma abertura é feita (em alguns casos ouve-se o ar assoviando ao passar pelas frestas).

 Guardiões


quarta-feira, 22 de junho de 2016

Fases do Fogo

Se o fogo ocorrer em área ocupada por pessoas, há grandes chances de que o fogo seja descoberto no início e a situação resolvida. Mas se ocorrer quando a edificação estiver deserta e fechada, o fogo continuará crescendo até ganhar grandes proporções. Essa situação pode ser controlada com a aplicação dos procedimentos básicos de ventilação A possibilidade de um foco de incêndio extinguir ou evoluir para um grande incêndio depende, basicamente, dos seguintes fatores:

1) quantidade, volume e espaçamento dos materiais combustíveis no local;
2) tamanho e situação das fontes de combustão;
3) área e locação das janelas;
4) velocidade e direção do vento;
5) a forma e dimensão do local.
O incêndio pode ser melhor entendido se estudarmos seus três estágios de desenvolvimento.

Fase Inicial
Nesta primeira fase, o oxigênio contido no ar não está significativamente reduzido e o fogo está produzindo vapor d’água (H20), dióxido de carbono (CO2), monóxido de carbono (CO) e outros gases. Grande parte do calor está sendo consumido no aquecimento dos combustíveis, e a temperatura do ambiente, neste estágio, está ainda pouco acima do normal. O calor está sendo gerado e evoluirá com o aumento do fogo.

Queima Livre
Durante esta fase, o ar, rico em oxigênio, é arrastado para dentro do ambiente pelo efeito da convecção, isto é, o ar quente “sobe” e sai do ambiente. Isto força a entrada de ar fresco pelas aberturas nos pontos mais baixos do ambiente.
Os gases aquecidos espalham-se preenchendo o ambiente e, de cima para baixo, forçam o ar frio a permanecer junto ao solo; eventualmente, causam a ignição dos combustíveis nos níveis mais altos do ambiente. Este ar aquecido é uma das razões pelas quais os bombeiros devem se manter abaixados e usar o equipamento de proteção respiratória. Uma inspiração desse ar superaquecido pode queimar os pulmões. Neste momento, a temperatura nas regiões superiores (nível do teto) pode exceder 700 ºC.

“Flashover”
Na fase da queima livre, o fogo aquece gradualmente todos os combustíveis do ambiente.Quando determinados combustíveis atingem seu ponto de ignição, simultaneamente, haverá uma queima instantânea e concomitante desses produtos, o que poderá provocar uma explosão ambiental, ficando toda a área envolvida pelas chamas. Esse fenômeno é conhecido como “Flashover”.

Queima Lenta
Como nas fases anteriores, o fogo continua a consumir oxigênio, até atingir um ponto onde o comburente é insuficiente para sustentar a combustão. Nesta fase, as chamas podem deixar de existir se não houver ar suficiente para mantê-las (na faixa de 8% a 0% de oxigênio). O fogo é normalmente reduzido a brasas, o ambiente torna-se completamente ocupado por fumaça densa e os gases se expandem. Devido a pressão interna ser maior que a externa, os gases saem por todas as fendas em forma de lufadas, que podem ser observadas em todos os pontos do ambiente. E esse calor intenso reduz os combustíveis a seus componentes básicos, liberando, assim, vapores combustíveis.



terça-feira, 21 de junho de 2016

Pontos de Temperatura


Os combustíveis são transformados pelo calor, e a partir desta transformação, é que
combinam com o oxigênio, resultando a combustão. Essa transformação desenvolve-se em temperaturas diferentes, à medida que o material vai sendo aquecido.Com o aquecimento, chega-se a uma temperatura em que o material começa a liberarvapores, que se incendeiam se houver uma fonte externa de calor. Neste ponto, chamadode "Ponto de Fulgor", as chamas não se mantêm, devido à pequena quantidade de vapores.Prosseguindo no aquecimento, atinge-se uma temperatura em que os gases desprendidos domaterial, ao entrarem em contato com uma fonte externa de calor, iniciam a combustão, econtinuam a queimar sem o auxílio daquela fonte. Esse ponto é chamado de “Ponto de Combustão”.Continuando o aquecimento, atinge-se um ponto no qual o combustível,exposto ao ar, entra em combustão sem que haja fonte externa de calor.
Esse ponto échamado de “Ponto de Ignição”.Os combustíveis são transformados pelo calor, e a partir desta transformação, é quecombinam com o oxigênio, resultando a combustão. Essa transformação desenvolve-se em temperaturas diferentes, à medida que o material vai sendo aquecido.Com o aquecimento, chega-se a uma temperatura em que o material começa a liberar vapores, que se incendeiam se houver uma fonte externa de calor. Neste ponto, chamado de "Ponto de Fulgor", as chamas não se mantêm, devido à pequena quantidade de vapores. Prosseguindo no aquecimento, atinge-se uma temperatura em que os gases desprendidos do material, ao entrarem em contato com uma fonte externa de calor, iniciam a combustão, e continuam a queimar sem o auxílio daquela fonte. Esse ponto é chamado de “Ponto de Combustão”. Continuando o aquecimento, atinge-se um ponto no qual o combustível,exposto ao ar, entra em combustão sem que haja fonte externa de calor. Esse ponto é chamado de “Ponto de Ignição”.
Combustível
É toda a substância capaz de queimar e alimentar a combustão. É o elemento que serve de
campo de propagação ao fogo.Os combustíveis podem ser sólidos, líquidos ou gasosos, e a grande maioria precisa passarpelo estado gasoso para, então, combinar com o oxigênio. A velocidade da queima de umcombustível depende de sua capacidade de combinar com oxigênio sob a ação do calor eda sua fragmentação (área de contato com o oxigênio).
Combustíveis Sólidos
A maioria dos combustíveis sólidos transformam-se em vapores e, então, reagem com o
oxigênio. Outros sólidos (ferro, parafina, cobre, bronze) primeiro transformam-se em líquidos, e posteriormente em gases, para então se queimarem.Quanto maior a superfície exposta, mais rápido será o aquecimento do material e, conseqüentemente, o processo de combustão. Como exemplo: uma barra de aço exigirá muito calor para queimar, mas, se transformada em palha de aço, queimará com facilidade.Assim sendo, quanto maior a fragmentação do material, maior será a velocidade da combustão.
Combustíveis Líquidos
Os líquidos inflamáveis têm algumas propriedades físicas que dificultam a extinção do
calor, aumentando o perigo para os bombeiros.
Os líquidos assumem a forma do recipiente que os contem. Se derramados, os líquidos tomam a forma do piso, fluem e se acumulam nas partes mais baixas.
Tomando como base o peso da água, cujo litro pesa 1 quilograma, classificamos os demais líquidos como mais leves ou mais pesados. É importante notar que a maioria dos líquidos inflamáveis são mais leves que água e, portanto, flutuam sobre esta. Outra propriedade a ser considerada é a solubilidade do líquido, ou seja, sua capacidade de misturar-se à água. Os líquidos derivados do petróleo (conhecidos como hidrocarbonetos) têm pouca solubilidade, ao passo que líquidos como álcool, acetona (conhecidos como solventes polares) têm grande solubilidade, isto é, podem ser diluídos até um ponto em que
a mistura (solvente polar + água) não seja inflamável.A volatilidade, que é a facilidade com que os líquidos liberam vapores, também é de grande importância, porque quanto mais volátil for o líquido, maior a possibilidade de haver fogo, ou mesmo explosão. Chamamos de voláteis os líquidos que liberam vapores a temperaturas menores que 20º C.
Combustíveis Gasosos
Os gases não têm volume definido, tendendo, rapidamente, a ocupar todo o recipiente em que estão contidos.Se o peso do gás é menor que o do ar, o gás tende a subir e dissipar-se. Mas, se o peso do
gás é maior que o do ar, o gás permanece próximo ao solo e caminha na direção do vento,obedecendo os contornos do terreno.
Para o gás queimar, há necessidade de que esteja em uma mistura ideal com o ar atmosférico, e, portanto, se estiver numa concentração fora de determinados limites, não queimará. Cada gás, ou vapor, tem seus limites próprios. Por exemplo, se num ambiente há
menos de 1,4% ou mais de 7,6% de vapor de gasolina, não haverá combustão, pois a concentração de vapor de gasolina nesse local está fora do que se chama de mistura ideal,ou limites de inflamabilidade; isto é, ou a concentração deste vapor é inferior ou é superior aos limites de inflamabilidade.











Propagação do Calor

O calor pode se propagar de três diferentes maneiras: condução, convecção e irradiação.
Como tudo na natureza tende ao equilíbrio, o calor é transferido de objetos com
temperatura mais alta para aqueles com temperatura mais baixa. O mais frio de dois
objetos absorverá calor até que esteja com a mesma quantidade de energia do outro.
Convecção
É a transferência de calor pelo movimento ascendente de massas de gases ou de líquidos
dentro de si próprios.Quando a água é aquecida num recipiente de vidro, pode -se observar um movimento,dentro do próprio líquido, de baixo para cima. À medida que a água é aquecida, ela se
expande e fica menos densa (mais leve) provocando um movimento para cima. Da mesma
forma, o ar aquecido se expande e tende a subir para as partes mais altas do ambiente,
enquanto o ar frio toma lugar nos níveis mais baixos. Em incêndio de edifícios, essa é a
principal forma de propagação de calor para andares superiores, quando os gases aquecidos
encontram caminho através de escadas, poços de elevadores, etc.
Condução
Condução é a transferência de calor através de um corpo sólido de molécula a molécula.
Colocando-se, por exemplo, a extremidade de uma barra de ferro próxima a uma fonte de
calor, as moléculas desta extremidade absorverão calor; elas vibrarão mais vigorosamente
e se chocarão com as moléculas vizinhas, transferindo-lhes calor
Essas moléculas vizinhas, por sua vez, passarão adiante a energia calorífica, de modo que
o calor será conduzido ao longo da barra para a extremidade fria. Na condução, o calor passa de molécula a molécula, mas nenhuma molécula é transportada com o calor. Quando dois ou mais corpos estão em contato, o calor é conduzido através deles como se
fossem um só corpo.
Irradiação
É a transmissão de calor por ondas de energia calorífica que se deslocam através do
espaço. As ondas de calor propagam-se em todas as direções, e a intensidade com que os
corpos são atingidos aumenta ou diminui à medida que estão mais próximos ou mais
afastados da fonte de calor.
Um corpo mais aquecido emite ondas de energia calorífica para um outro mais frio até que
ambos tenham a mesma temperatura. O bombeiro deve estar atento aos materiais ao redor
de uma fonte que irradie calor para protegê-los, a fim de que não ocorram novos incêndios.
Para se proteger, o bombeiro deve utilizar roupas apropriadas e água (como escudo).

domingo, 19 de junho de 2016

Questionário para Avaliação.

Questionário de avaliação para bombeiro civil 

O presente questionário deve ser aplicado, durante a realização das vistorias, aos bombeiros civis que atuam na edificação.
As perguntas devem estar limitadas aos sistemas de proteção contra incêndio existentes na edificação. 1 – Quais os elementos que formam o tetraedro do fogo?
2 – Quais os métodos de extinção do fogo?
3 – Cite um extintor existente na edificação ideal para incêndio classe C?
4 – Cite um extintor existente na edificação ideal para incêndio classe A?
5 – Cite um extintor existente na edificação ideal para incêndio classe B?
6 – Quais são os pontos e/ou temperaturas do fogo?
7 – Para que serve o registro de recalque instalado na calçada da edificação?
8 – Cite dois cuidados que se deve ter com as mangueiras de incêndio.
9 – Cite qual o número de telefone usado para acionamento do Corpo de Bombeiros:
10 – Demonstre a forma de utilização de um extintor de incêndio de CO2.
11 – Demonstre, a partir do hidrante, como deve ser armada uma linha de combate a incêndio, quando operada por uma única pessoa.
12 – Quais são os métodos de extinção do fogo?
13 – Qual o tipo de extintor existente na edificação ideal para combater incêndio classe A?
14 – Qual a sequencia da análise primária de uma vítima?
15 – Demonstre o emprego do respirador manual (ambu) em uma vítima com parada respiratória.
16 – Descreva dois sintomas de uma vítima com ataque cardíaco.
17 – Demonstre a aplicação de massagem cardíaca e respiração em um adulto com auxílio do respirador manual (ambu).
18 – Como se procede a RCP em uma vítima atendida por dois socorristas?
19 – Como deve ser tratada uma vítima com hemorragia venosa no braço?
20 – Cite dois cuidados que se deve ter com uma vítima de queimadura de 2º grau.
21- Como deve ser tratada uma vítima de ataque epiléptico?
22- Cite duas providências que devem ser tomadas em caso de vítima de choque elétrico.
23- Quais os procedimentos a serem adotados, antes da chegada do socorro especializado, para uma vítima que apresenta fratura exposta?
24- Para que serve o sistema de pressurização em escada de emergência?
26- Onde se localiza o barrilete do sistema de combate a incêndio da edificação?
27- Qual a primeira providência a ser tomada antes da retirada de uma pessoa retida em um elevador? 28- Para que serve a válvula de governo e alarme do sistema de chuveiro automático?
29- Demonstre a colocação da máscara autônoma contra gases.
30- Explique dois processos para se efetuar ventilação em um ambiente tomado por fumaça.



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sábado, 18 de junho de 2016

Avaliação de Vítimas

ANÁLISE PRIMÁRIA
Processo ordenado para identificar e corrigir de imediato, problemas que ameacem a vida em curto prazo.
(A)– airway: Estabilizar a coluna cervical manualmente,constatar responsividade e certificar- se da permeabilidade das vias aéreas.

(B)- breathing: Verificar respiração.
(C)- circulation: Verificar circulação.
(D)- disability: Realizar exame neurológico.
 (E)- exposition: Exposição da vítima.
QUALIDADE DA RESPIRAÇÃO:
Normal;Superficial ou Profunda; Rápida ou Lenta.
TIPO DA RESPIRAÇÃO:
Regular; Simétrico; Ruídos anormais.
(C)- CHECAR CIRCULAÇÃO
PULSO: É a onda de pressão gerada pelo batimento cardíaco e propagada ao longo das artérias.
REGULARIDADE DOS BATIMENTOS:
Regular ou irregular.
 INTENSIDADE DOM PULSAR DA ARTÉRIA:
Fraco ou forte.
FREQUÊNCIA QUALITATIVA:
Lento, normal ou rápido.
 VERIFICAÇÃO DA PERFUSÃO CAPILAR
Retorna em até 2 segundos
Normal
Retorna após 2 segundos
Hemorragia intensa
Não retorna
Choque - PCR
VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA RELATIVA DA PELE:
Analise: 1.Temperatura da pele; 2.Umidade da pele;3.Coloração da pele.
VERIFICAÇÃO DE HEMORRAGIAS
Visualizar a parte anterior do corpo da vítima; Apalpar a parte posterior do corpo da vítima;
Dispensar atenção inicialmente às hemorragias intensas, direcionando o exame da cabeça em direção aos pés;Procurar por poças e manchas de sangue nas vestes.

ESCALA DE COMA DE GLASGOW

Teasdale, G.; Murray, G.; Parker, L.; Jenett, B. – 1974)

ABERTURA OCULAR
RESPOSTA VERBAL
RESPOSTA MOTORA
AVALIAÇÃO DAS PUPILAS
Observar a reação das pupilas à luz, classificando-as em: reativas ou arreativas;
Observar a simetria entre as pupilas classificando-as em: isocóricas ou anisocóricas;
Observar o tamanho das pupilas classificando-as em: midriáticas (midríase) ou mióticas (miose).
1. Cobrir com manta aluminizada ou cobertor ou lençóis limpos.

2. Garantir privacidade da vítima, evitando expor desnecessariamente as partes íntimas de seu corpo.
3.  Respeitar as objeções da vítima, por motivos pessoais, incluindo religiosos, desde que isso não implique em prejuízo para o atendimento com conseqüente risco de vida.
4.Evitar danos desnecessários ao remover vestes e/ou calçados;
5.Relacionar os pertences do acidentado, mesmo danificados, e entregar no hospital, à pessoa responsável pela vítima devidamente identificada ou à Chefia de Enfermagem, no hospital.
ANÁLISE SECUNDÁRIA
Processo ordenado que visa descobrir lesões ou problemas clínicos que, se não tratados, poderão ameaçar a vida, através da interpretação dos achados na verificação dos sinais vitais, exame físico e na entrevista.
VERIFICAÇÃO DOS SINAIS VITAIS
Frequência respiratória, Frequência cardíaca, Pressão arterial.
EXAME DA CABEÇA AOS PÉS
ENTREVISTA - ANÁLISE SUBJETIVA
Regra mnemônica A M P L A
 (A)lergias;
 (M) Medicamentos em uso;
 (P) Problemas antecedentes;
 (L) Líquidos e alimentos ingeridos;
 (A) Ambiente, local da cena.



sexta-feira, 17 de junho de 2016

Principais Nós, Voltas e Laçadas

                                   Glossário de Termos Técnicos 
Com o objetivo de facilitar o entendimento deste capítulo, segue um glossário dos principais termos técnicos utilizados no manuseio com cabos. 
 Acochar - ajuste de um cabo quando de sua utilização ou manuseio. 
Aduchar- trata-se do acondicionamento de um cabo, visando seu pronto emprego. 
Bitola- diâmetro nominal apresentado por um cabo, expresso em milímetros ou 
polegadas. 
Cabo- conjunto de cordões produzidos com fibras naturais ou sintéticas, torcidos 
ou trançados entre si. 
Cabo Guia- cabo utilizado para direcionar os içamentos ou descidas de vítimas, objetos ou equipamentos, além de guiar bombeiros em locais de difícil visibilidade. 
Carga de Ruptura- exprime a tensão mínima necessária para romper-se um cabo. 
Carga de Segurança de Trabalho- corresponde a 20% da carga de ruptura. É o esforço a que um cabo poderá ser submetido, considerando-se o coeficiente de segurança 5. Carga máxima a que se deve submeter um cabo.Cabo de Sustentação- cabo principal onde se realiza um trabalho. 
Coçado- cabo ferido, puído em conseqüência de atrito.Laçada- forma pela qual se prende temporariamente um cabo, podendo ser desfeita facilmente.Nó- entrelaçamento das partes de um ou mais cabos, formando uma massa uniforme.Peso- relação entre a quantidade de quilos (Kg) por metro (m) de um cabo.Tesar - esticar um cabo; ato de aplicar tensão ao cabo. 
Partes de um Cabo 
Para facilitar a manipulação de um cabo, faz-se necessário identificar suas principais partes: 
Alça- é uma volta ou curva em forma de “U” realizada em um cabo. 
Cabo- conjunto de cordões produzidos com fibras naturais ou sintéticas, torcidos ou trançados entre si. 
Chicote- extremos livres de um cabo, nos quais normalmente se realiza uma falcaça. 
Falcaça- arremate realizado no extremo de um cabo, para que o mesmo não desacoche. É a união dos cordões dos chicotes do cabo por meio de um fio, a fim de evitar o seu destorcimento. Nos cabos de fibra sintética pode ser feita queimando-se as extremidades dos chicotes. 
Seio (ou Anel) - volta em que as partes de um mesmo cabo se cruzam. 
Vivo (ou Firme)- é a parte localizada entre o chicote e a extremidade fixa do cabo. 

                               Meia Volta 
Sua principal função é servir como base ou parte de outros nós. Pode aparecer espontaneamente, caso o cabo seja mal acondicionado. Neste caso, convém desfazê-la de imediato, pois, depois de apertada, é difícil de ser desfeita.   
                                        Nó Direito 
Método empregado para unir dois cabos de mesmo diâmetro pelo chicote. Desfaz-se por si mesmo se os cabos apresentarem diâmetros diferentes. Para sua realização, entrelaçam-se os chicotes dos cabos a serem emendados e, ato contínuo, entrelaçam-se os chicotes novamente, de forma que os mesmos saiam em sentidos opostos, perfazendo um nó perfeitamente simétrico.  
 Escota Singelo e Duplo 
É utilizado para unir dois cabos de diâmetros diferentes pelos chicotes. Conforme pode-se observar nas figuras.

   
faz-se uma alça com o cabo de maior diâmetro. Em seguida, com o cabo de menor diâmetro, envolve-se a alça formada anteriormente, travando-se por baixo dele mesmo. O que difere o nó de escota singelo do duplo é o maior nível de segurança apresentado pelo segundo.  
. Volta do Fiel 
São dois cotes dados um contra o outro, de modo que o chicote e o vivo saiam por entre eles, em sentido contrário. Trata-se de um nó de fixação ou ancoragem, de fácil confecção e alta confiabilidade. De acordo com a situação específica, pode-se ter a necessidade de realizá-lo pelo seio ou pelo chicote.  


Volta do Fiel pelo Chicote

Lais de Guia        
Lais de Guia Nó utilizado para formar uma alça fixa e que, portanto, não corre como um laço. Após predeterminar o tamanho da alça, faz-se um seio no cabo. Entra-se com o chicote por dentro do seio formado anteriormente em situação contrária à passagem do chicote pelo seio (se o seio tiver o chicote por cima, entra-se por baixo; se o seio formado tiver o chicote saindo por baixo, entra-se por  cima). Feito isso, dá-se uma volta por trás do vivo do cabo, entrando-se novamente no seio formado e ajustando-se o nó.    
 

Acondicionamento de Cabos 
O acondicionamento de cabos poderá ocorrer devárias formas e, dentre elas, podemos 
citar o aduchamento em voltas completas e paralelas e o acondicionamento em bolsas. 
No primeiro caso, deve-se realizar voltas com o comprimento de uma abertura de braços 
ou de um gabarito fixo, de forma que todas as voltas possuam o mesmo tamanho. Em um 
dos chicotes faz-se uma alça e, com o outro chicote, ao término do acondicionamento, 
fazem-se voltas em torno da massa do cabo, conforme demonstrado nas Figuras


Uma outra maneira de se acondicionar cabos é em sacolas de lona (ou bolsas). Este método 
apresenta-se extremamente prático, tanto no momento de acondicionamento, como 
também durante o seu emprego. O único inconveniente deste método é o fato de inexistir 
circulação de ar no interior de sacolas de lona. Caso o cabo se molhe, e permaneça 
acondicionado na sacola, será rapidamente danificado. 
Por outro lado, este método assegura que o cabo permanecerá livre de cocas e outras 
torções, as quais prejudicam o desenvolvimento das atividades de bombeiros, e que será 
sacado de maneira ordenada, devendo, para tanto, ter um de seus chicotes fixado no fundo 
da bolsa. As dimensões da bolsa devem ser compatíveis com o volume dos cabos a serem 
acondicionados. 

A resistência aproximada de alguns tipos deamarrações em relação à porcentagem da  resistência do próprio cabo, é dada na Tabela 3.2. As porcentagens foram obtidas de experiências feitas com cabos novos.
Cabe salientar que os valores adotados para estas situações não são somados quando determinada a Carga de Segurança de Trabalho (CST). Adota-se, sempre, somente o maior esforço na redução para determinação da CST.
Inspeção de Cabos 
A fim de manter um cabo em condições de uso, faz-se necessário que os cabos sejam criteriosamente inspecionados antes, durante e após sua utilização, mesmo porque de sua integridade vai depender a segurança dos envolvidos (bombeiros e vítimas) e o sucesso ou insucesso da missão. 
A inspeção deve ser levada a efeito como se fosse uma leitura em toda a extensão do cabo, 
objetivando verificar a presença de cortes, abrasões, nódoas e quaisquer outras 
irregularidades. Cabos não aprovados durante as inspeções devem ser inutilizados, pois o seu 
aproveitamento poderia vir a colocar em risco a integridade física da equipe de salvamento 
e também de outros envolvidos. Ao se examinar o aspecto externo de um cabo, deve-se observar a existência de cortes, fibras rompidas, ataque por produtos químicos, decomposição, desgaste anormal, etc. Ao se realizar um exame interno do cabo, deve-se atentar para rompimento de cordões, 
decomposição de fibras, nódoas, ação de fungos (bolor), etc. 
Cuidados com os Cabos 
Para prolongar a vida útil de um cabo, e empregá-lo em condições de segurança, deve-se seguir algumas regras básicas: Não friccionar o cabo contra arestas vivas e superfícies abrasivas. 
 Não submeter o cabo a tensões desnecessárias.   Evitar o contato do cabo com areia, terra, graxas e óleos.   Evitar arrastar o cabo sobre superfícies ásperas.   Não ultrapassar a Carga de Segurança de Trabalho durante o tensionamento do cabo.Lavar o cabo após o uso, em caso de necessidade.   Não guardar cabos úmidos. Caso necessário, secá-los na sombra, em local arejado.  Seria interessante que cada cabo possuísse uma ficha, onde deveriam ser lançadas as descrições de todas as atividades que com ele foram praticadas, para que, após determinado período, fosse descarregado, evitando, desta maneira, a ocorrência de eventuais acidentes. Os cabos de fibra natural são susceptíveis à ação de micro organismos, umidade e a outros fatores que acabam por deteriorá-los. Os cabos de fibra sintética não são tão susceptíveis às ações acima mencionadas. No entanto, também apresentam limitações, como, por exemplo, a não resistência a contato direto com produtos químicos.